CATARINA BARROS
A dezassete de Agosto, Katherine Mansfield encontrava-se bastante decepcionada com Turgueniev, considerando-o um “poseur” e um hipócrita (embora muitíssimo talentoso). Três dias depois, escrevia no diário: Diz-me, Deus existe? Estou velha esta noite. Ah, quem me dera ter alguém que me amasse, que me confortasse e me fizesse parar de pensar.
Ela repreende-se por ter andado descalça no bosque – constipou-se. Não terá sido a primeira nem a última vez.
Rupert Brooke era extraordinariamente bem parecido, facto incomum entre os poetas. Não admira que ela tenha sonhado com ele.
Catarina Barros escreve.